quarta-feira, agosto 19





Sistema solar é único e tem formação diferenciada
Os astrónomos defendem que o nosso sistema solar é único porque foi formado de uma maneira diferente, em relação aos restantes sistemas planetários. A existência de planetas similares à Terra pode ser pouco provável.
No relatório mensal publicado pela Royal Astronomical Society, os astrónomos norte-americanos e britânicos acreditam que o sistema solar tal qual o conhecemos é único. Apesar de se terem descoberto, pelo menos, 120 outros sistemas solares, é muito pouco provável que existam planetas similares à Terra. Para Mario Livio do Space Telescope Science Institute em Baltimore, nos Estados Unidos, talvez existam apenas "noutros sistemas extrasolares, planetas gigantes", adiantou à Reuters. Dos estudos realizados ao sistema planetário já descoberto, Livio e restantes colegas constataram que "no nosso sistema solar, as órbitas são muito circulares. A maior parte dos planetas gigantes já observados no sistema extrasolar apresentam órbitas elípticas", adiantou. Desta forma, pressupõe-se que a ideia de que os planetas se formam praticamente da mesma maneira é uma explicação falível, já que os planetas podem ser formados a partir de um ou mais mecanismos (existe uma teoria que consagra a possibilidade dos planetas gigantes serem formados por colapsos gravitacionais). Da mesma forma será igualmente pouco provável existirem formas de vida noutros planetas mais afastados. Mario Livio é da opinião que "se a órbita for muito elíptica, o planeta pode situar-se muito perto do seu sol de tal forma que não parece ser saudável para o desenvolvimento da vida", concluiu.O relatório mensal dos astrónomos divulgado na quarta-feira, 5 de Agosto, os astrónomos adiantaram que "o nosso próprio sistema solar pode ser fundamentalmente diferente do restante sistema planetário à volta das estrelas porque também foi formado de uma maneira diferente". As conclusões de cientistas como Mario Livio, Martin Beer e Andrew King da Universidade de Leicester, Jim Pringle da Universidade de Cambridge parecem não deixar dúvidas - o nosso sistema solar é único.


O Mundo está aguardando. O Planeta Marte será o mais brilhante no início da noite. Parecerá tão grande quanto a Lua cheia. Este fenômeno acontecerá no dia 27 de Agosto quando o planeta Marte ficar a 34.65 milhões de milhas da Terra.
Olhe o céu no dia 27 de Agosto, à 0:30 am (meia noite e trinta). Parecerá que a Terra tem 2 luas. A próxima vez que ele ficará tão perto da Terra será em 2287. Partilhe com seus amigos, pois NINGUÉM VIVO HOJE voltará a vê-lo.
Marque em sua agenda, pois deverá ser muito interessante!!
Extraordinário é o fato de o fenômeno ser observado, pela primeira vez, pelo ser humano. Certamente, há 73 mil anos os nossos ancestrais não deram muita bola pra ele.

sábado, maio 23

A Nossa Galáxia Via Láctea


Esta imagem da nossa galáxia, a Via Láctea, foi tirada com auxílio do Diffuse Infrared Background Experiment (DIRBE), do Cosmic Background Explorer (COBE), da NASA. Esta imagem inédita mostra a Via Láctea numa perspectiva lateral com o polo norte galáctico em cima, o polo sul em baixo e o centro galáctico no centro. A figura combina imagens obtidas em vários comprimentos de onda próximo do infra-vermelho. As estrelas da nossa galáxia são a fonte dominante de luz nestes comprimentos de onda. Mesmo sendo o nosso sistema solar uma parte da Via Láctea, esta vista parece ter sido obtida de longe porque grande parte da luz vem da população de estrelas que estão mais próximas do centro galáctico do que o nosso Sol. (Cortesia NASA)



A Galáxia de Andrómeda, M31 A Galáxia de Andrómeda, M31, está a uma distância de 2.3 milhões de anos-luz, sendo por isso a galáxia grande mais próxima da nossa Via Láctea. M31 domina o pequeno grupo de galáxias (de que a nossa Via Láctea também faz parte), e pode ser vista a olho nu como uma "nuvem" alongada com o comprimento de uma Lua cheia. Tal como a Via Láctea, M31 é um disco de estrelas gigante em forma de espiral, com uma concentração de estrelas mais velhas no centro em forma de bolbo. Sabe-se de há muito tempo que a M31 tem no centro um grupo brilhante e extremamente denso com alguns milhões de estrelas aglomeradas. (Cortesia Jason Ware)

domingo, maio 3


Planeta, como definido pela União Astronômica Internacional (UAI), é um corpo celeste orbitando uma estrela ou restos estelares que tem massa suficiente para haver rotação em torno de si (através da gravidade) e, não tem massa suficiente para causar fusão termonuclear, tendo, ainda, limpado a vizinhança de sua órbita .
Na última década foram já descobertos mais de 200
planetas extra-solares, provando que a ocorrência destes corpos é universal.

quinta-feira, abril 30

Descoberto o 10º planeta do sistema solar


"Definitivamente ele é maior do que Plutão." Foi o que afirmou o Dr. Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, ao anunciar a descoberta de um novo planeta, situado em uma região até hoje tida como além da fronteira do Sistema Solar.

O novo planeta, que por enquanto atende pelo codinome 2003 UB313, está a 97 Unidades Astronômicas (UA) do Sol. Isto é mais do que o dobro da distância de Plutão, que está a 40 UA do Sol. Uma Unidade Astronômica é igual à distância entre a Terra e o Sol.

Além da distância, a descoberta do novo planeta foi dificultada pelo fato de sua órbita estar a 45º em relação à órbita padrão dos demais planetas, que ficam praticamente no mesmo plano.

Mas os cientistas já deram sua sugestão para batizar o novo planeta: Xena, o nome de uma personagem de um filme de TV. Mal gosto à parte, a festa do batismo deverá demorar. Afinal, a Sociedade Astronômica Internacional não analisa um processo assim desde 1.930, quando Plutão foi descoberto. Até hoje há cientistas que discordam de sua classificação como planeta, devido ao seu pequeno tamanho

O 9º planeta descoberto


Imagem do novo planeta do sistema solar

Novo planeta em formação possui muita água
O Telescópio Espacial Spitzer fotografou algumas imagens de uma imensa quantidade de ingredientes básicos da vida como conhecemos. A quantidade de água descoberta nesse novo planeta em formação é cerca de cinco vezes o total de água que existe nos
oceanos do nosso planeta. A pergunta é. Quanto tempo essa transformação vai demorar a finalizar e os cientistas da NASA (se a formação do novo planeta não demorar muito) acharem uma solução para transportar a água de lá pra cá? Um sonho que dificilmente pode ser realizado. Talvez achar um jeito de retirar o sal do oceano seja muito mais provável do que essa hipótese

Asteróides são objectos rochosos e metálicos que orbitam o Sol mas são pequenos demais para serem considerados planetas. São conhecidos por planetas menores. A dimensão dos asteróides varia desde Ceres, que tem um di�metro de cerca de 1000 km, até à dimensão de pequenas pedras. Dezasseis asteróides t�m um di�metro de 240 km ou mais. Foram descobertos desde o interior da órbita da Terra até para lá da órbita de Saturno. Muitos, porém, estão dentro de uma cintura que existe entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Alguns t�m órbitas que atravessam a órbita da Terra e alguns atingiram até a Terra em tempos passados. Um dos exemplos mais bem conservados é a Cratera de Meteoro Barringer perto de Winslow, Arizona, EUA
Os asteróides são feitos de material deixado desde a formação do sistema solar. Uma teoria sugere que são os restos de um planeta que foi destruído numa colisão massiva ocorrido há muito tempo. Mais provavelmente, os asteróides são matéria que nunca se uniu para formar um planeta. De facto, se se juntasse a massa total estimada de todos os asteróides num único objecto, esse objecto teria menos de 1,500 quilómetros (932 milhas) de di�metro -- menos de metade do di�metro da nossa Lua.
Muito do nosso conhecimento àcerca dos asteróides vem do exame das rochas e dos fragmentos do espaço que caem na superfície da Terra. Os asteróides que estão numa rota de colisão com a Terra são chamados
meteoróides. Quando um meteoróide atinge a nossa atmosfera em alta velocidade, a fricção provoca a incineração desta porção de matéria espacial, provocando um raio de luz conhecido por meteoro. Se um meteoróide não arde completamente, o que resta atinge a superfície da Terra e é chamado um meteorito.
De todos os meteoritos examinados, 92.8% são compostos de silicato (pedra), e 5.7% são compostos por ferro e níquel; o restante é uma mistura dos tr�s materiais. Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.
Por os meteoritos serem matéria do início do sistema solar, os cientistas estão interessados na sua composição. As sondas espaciais que passaram pela cintura de asteróides descobriram que a cintura está bastante vazia e que os asteróides estão separados de grandes distâncias. Antes de 1991, a única informação obtida dos asteróides era de observações terrestres. Em Outubro de 1991, o asteróide
951 Gaspra foi visitado pela sonda Galileo e tornou-se no primeiro asteróide a ter fotos em alta resolução. Em Agosto de 1993 Galileo aproximou-se do asteróide 243 Ida. Este foi o segundo asteróide a ser visitado por sondas espaciais. Tanto Gaspra como Ida estão classificados como asteróides do tipo S compostos por silicatos ricos em metais.
Em 27 de Junho de 1997 a sonda
NEAR aproximou-se em alta velocidade do asteróide 253 Mathilde. Este encontro deu aos cientistas a primeira vista de perto de um asteróide do tipo C rico em carbono. Esta visita foi única porque NEAR não estava preparada para encontros em voo. NEAR é uma sonda destinada ao asteróide Eros em Janeiro de 1999.
Os astrónomos estudaram vários asteróides por observações de Terra. Alguns asteróides notáveis são
Toutatis, Castalia, Geógrafos e Vesta. Os astrónomos estudaram Toutatis, Geógrafos e Castalia usando observações de radar de Terra durante as maiores aproximações ao nosso planeta. Vesta foi observado pelo Telescópio Espacial Hubble.

quarta-feira, abril 29

Os Planetas



MercúrioÉ o planeta mais interior do Sistema Solar. Está tão próximo do Sol que este, visto por um astronauta de visita ao planeta, é 2,5 vezes maior e 7 vezes mais luminoso do que observado da Terra. mais detalhes... VénusVénus, o segundo planeta do sistema solar por ordem de distância do Sol, é o que pode aproximar-se mais da Terra e o astro mais luminoso do nosso céu, depois do Sol e da Lua. A órbita que o planeta descreve (em 225 dias) é praticamente circular. mais detalhes... MarteConhecido pela sua característica coloração avermelhada, este planeta gira em volta do Sol a uma distância média de 228 milhões Km. A sua órbita é marcadamente elíptica. mais detalhes... JúpiterO planeta gigante é o centro de um sistema composto por 63 satélites e um ténue anel. Embora Vénus o supere em esplendor no céu da aurora ou do crepúsculo, Júpiter é, sem dúvida, o planeta mais espectacular, inclusive para quem apenas disponha de um modesto instrumento óptico para a sua observação. mais detalhes... SaturnoAté 1977, foi mais conhecido pela sua particularidade de ser o único planeta rodeado por um sistema de anéis. A partir de então, graças às avançadas observações realizadas a partir da Terra e às fascinantes descobertas das sondas “Voyager”, Saturno tornou-se uma atracção universal. mais detalhes... ÚranoO primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista desarmada em condições especialmente favoráveis. Situado a uma distância média de 2.871 milhões Km do Sol, demora 84,01 anos a descrever uma órbita completa à volta do astro. mais detalhes... NeptunoSituado a uma distância média de 4.497 milhões Km do Sol, descreve uma órbita completa em 165 anos. Desde que foi descoberto (em Setembro de 1846) este planeta ainda não descreveu, portanto, uma volta completa em redor do Sol. mais detalhes... PlutãoFoi descoberto em 1930, pelo astrónomo norte- americano Clyde Tombaugh. Actualmente é considerado um “plutóide” do sistema solar, localizado numa região conhecida como cinturão de Kuiper. A sua órbita é bastante excêntrica e fortemente inclinada relativamente aos outros planetas. Demora 248 anos a completar o seu movimento de translação. Possui um satélite (Caronte) com um diâmetro de 1.212 Km, ou seja, metade do de Plutão.
Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.
Até Agosto de 2006, quando a
União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetóide, por ser muito pequeno.
Próximos do Sol encontram-se os quatro
planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.
Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4500 milhões de quilômetros.
Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da
mitologia greco-romana.

Conhercer o sistema solar



O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas, e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides, transneptunianos e cometas)
Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é atualmente aceite. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.
O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus
Celsius, temperatura suficiente para iniciar reações de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.



Transneptunianos
Os
transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Neptuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes ao centauros.
Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões
Plutão e Éris encontram-se, também, nesta região.
O primeiro transnetuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar.




Cometas
A maioria dos cometas tem três partes: 1. um núcleo sólido ou centro; 2. uma cabeleira, ou cabeça redonda que envolve o núcleo e consiste em partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e 3. uma longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira.
Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteróides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar.
De momento, os astros da
nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período.
O novo planetóide
Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort.




Meteoróides
Os meteoróides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteróides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteróide e mínima de um planeta. Um meteoróide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar
meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.